[EN]
*Banner created in canva*
Stigma is an invisible but extremely powerful mark that can completely transform the way a person is perceived or treated by society. It is a negative judgment or prejudice that people create about an individual or specific groups, based on particular characteristics, conditions or situations.
It manifests itself as a social phenomenon similar to prejudice, since both involve negative attitudes and stereotypical beliefs about other people or groups. For example, several times I've watched YouTube videos in which foreigners talk to a Brazilian, who is a polyglot and speaks to people from all over the world in several languages. He often asks them what they think of Brazil and what stereotypes they have in mind. Quickly, many associate the country with soccer, carnival and, in a negative way, violence, drugs and crime. This is a stigma.
Generally, those who think this way don't even want to visit Brazil, precisely because they see it as a dangerous place, ignoring its natural beauty and cultural diversity. Stigma can be seen as a form of prejudice, but it is more specific: it is excluding someone because they have a condition that makes them negatively different from the rest of society.
Brazil is a mixed-race country, made up of a mixture of different peoples and cultures. Even so, despite the majority of the population being black in many regions, prejudice against dark-skinned people still persists. I myself am a black person and, although I haven't suffered many situations of prejudice directly where I live, I know that this isn't the reality for everyone.
A clear example of this was told to me by my brother-in-law, who studied mathematics for about five years in the city of Paulo Afonso, in the state of Bahia, about a five-hour drive from where I live. During that time, he got to know the city well and told me something alarming: the stores in the center and the mall rarely hired black people. Not because of explicit discrimination, but because the store owners believed that white people, working as sales assistants or receptionists, conveyed a more “refined” image and therefore attracted a clientele with greater purchasing power.
He got me thinking with a provocative question: Would you pay a thousand dollars for a piece of clothing in a designer store where all the salespeople were poorly dressed, plain-looking and black? Unfortunately, many of these stores use stigma as a strategy to attract certain customer profiles. The staff need to appear to be the owners of the store: well-dressed, with an elegant demeanor and almost always white-skinned. It's rare to see black people in these environments.
This is stigma: excluding a group simply because they don't meet certain standards that are believed to be necessary to maintain an image or attract a specific audience. When people think of black people, many still wrongly and prejudicially associate them with poverty, criminality or a lack of ethics. However, the reality is that many black people have solid values, ethics, a vision of prosperity and the ability to generate wealth. Skin color does not define character, competence or potential.
If you've made it this far, thank you very much for your time and if this content has been useful in any way, please leave your upvote and reblog!
Translated with DeepL.com (free version)
[PT]
*Banner created in canva*
O estigma é uma marca invisível, mas extremamente poderosa, capaz de transformar completamente a forma como uma pessoa é percebida ou tratada pela sociedade. Trata-se de um julgamento negativo ou um preconceito que as pessoas criam em relação a um indivíduo ou a grupos específicos, com base em características, condições ou situações particulares.
Ele se manifesta como um fenômeno social semelhante ao preconceito, já que ambos envolvem atitudes negativas e crenças estereotipadas sobre outras pessoas ou grupos. Por exemplo, diversas vezes assisti a vídeos no YouTube em que estrangeiros conversam com um brasileiro, que é um poliglota que fala com pessoas do mundo todo em vários idiomas. Frequentemente, ele pergunta o que essas pessoas pensam sobre o Brasil e quais estereótipos têm em mente. Rapidamente, muitas associam o país ao futebol, ao carnaval e, de forma negativa, à violência, às drogas e ao crime. Isso é estigma.
Geralmente, quem pensa dessa forma nem deseja conhecer o Brasil, justamente por enxergá-lo como um lugar perigoso, ignorando suas belezas naturais e sua diversidade cultural. O estigma pode ser visto como uma forma de preconceito, porém mais específico: é excluir alguém por ela possuir uma condição que a diferencia negativamente do restante da sociedade.
O Brasil é um país miscigenado, formado pela mistura de diversos povos e culturas. Ainda assim, apesar da maioria da população ser negra em muitas regiões, o preconceito contra pessoas de pele escura ainda persiste. Eu mesmo sou uma pessoa negra e, embora não tenha sofrido muitas situações de preconceito diretamente onde vivo, sei que isso não é a realidade para todos.
Um exemplo claro disso foi relatado por meu cunhado, que cursou matemática por cerca de cinco anos na cidade de Paulo Afonso, no estado da Bahia, cerca de 5 horas de carro onde eu moro. Durante esse tempo, ele conheceu bem a cidade e me contou algo alarmante: as lojas do centro e do shopping raramente contratavam pessoas negras. Não por uma discriminação explícita, mas porque os donos das lojas acreditavam que pessoas brancas, atuando como vendedores, atendentes ou recepcionistas, transmitiam uma imagem mais “refinada” e, portanto, atraíam uma clientela com maior poder aquisitivo.
Ele me fez refletir com uma pergunta provocadora: Você pagaria mil dólares por uma peça de roupa em uma loja de grife onde todos os vendedores estivessem mal vestidos, com aparência simples, e fossem negros? Infelizmente, muitas dessas lojas usam o estigma como estratégia para atrair determinados perfis de clientes. Os funcionários precisam aparentar ser donos da loja: bem vestidos, comportamento elegante e, quase sempre, de pele branca. É raro ver pessoas negras nesses ambientes.
Isso é estigma: excluir um grupo simplesmente porque ele não atende a certos padrões que se acredita serem necessários para manter uma imagem ou atrair um público específico. Quando se pensa em pessoas negras, muitos ainda associam, de forma errada e preconceituosa, com pobreza, criminalidade ou falta de ética. Porém, a realidade é que muitos negros têm valores sólidos, ética, visão de prosperidade e capacidade de gerar riqueza. A cor da pele não define caráter, competência ou potencial.
Se chegou até aqui muito obrigado pelo seu tempo e se de alguma forma este conteúdo foi útil, deixe seu upvote e reblog!