Olá, pessoal! Aprendi algo novo sobre fotografia. Talvez isso seja extremamente óbvio para os mais experientes, mas para mim foi uma surpresa: você precisa deixar as coisas falarem com você. Para mim, é muito fácil me conectar com as árvores e, naturalmente, meus olhos se alegram ou ficam encantados, conforme o caso. Ou com os animais, com os quais me comunico de muitas maneiras... mas carros, eles não me falaram muito até hoje!

Lira é uma flor. Uma lua. É uma alma doce que às vezes se agita como as marés. Depois, enlouquece. Tivemos gatos em minha família por muitos anos. Todos eles foram resgatados. Lira foi uma das últimas a chegar, por isso a consideramos a ”caçulinha“ da família.

Cuentan que hay seres que habitan el agua de los ríos. Eso me dijeron hace muchos años, cuando era una niña y todavía Juana iba a mi casa a conversar con mi abuela. No sé si Juana vive. Es muy probable que no. Unos seres diminutos y muy hermosos, que adquirían la forma de un deseo. Por eso eran irresistibles. Había manera de conjurarlos, pero no era fácil saber cuándo habías caído bajo su hechizo. Eran seres caprichosos y podía pasar que tan pronto como se enamoraran, se desilusionaran y te abanadonaran en la orilla del río. O que asumieran las formas más encantadoras de la ternura. Así le ocurrió a una amiga suya que no podía concebir un hijo. Un encantado se ofreció como hijo suyo, y ella se fue a vivir con él al río, en una casa de agua. Apareció muchos años después cuando su madre estaba a punto de morir, pues quería despedirse. A todos les contó la historia de su hijo, que ya por aquel entonces era un joven muy apuesto, decía. La tomaron por loca hasta que la vieron, luego de haberle dado cristiana sepultura a su madre, desaparecer nuevamente en las aguas. Hunbo quien buscó el cadaver. Pero no encontraron nada.

Há muitos anos, li uma história de Bernardo Atxaga intitulada “A primeira gripe de Adão”. Essa história conta a história da primeira doença de Adão depois de ser expulso do Paraíso: uma simples gripe. Achei a história surpreendente (e engraçada): não é algo em que pensamos e, no entanto, se as coisas aconteceram no início, como nos é dito, a queda nos males deste mundo deve ter sido muitas e nem todas tão dramáticas como tendemos a pensar. Quando criança, Jesus teve que raspar os joelhos, Aristóteles teve uma febre e Alexandre, o Grande, uma unha encravada. Foi exatamente nisso que pensei quando fotografei o menino em minha foto de hoje, mas ela foi tirada há muito tempo: esta é a foto do dia em que o Homem-Aranha usou um estilingue. Parece-me que ele devia estar descansando em casa, mas não queria perder a festa de carnaval. Você sabe, o Carnaval nos faz fazer loucuras!

Many people would be surprised to know that a rather unruly spirit of adventure inhabits me. A rather wild spirit, of course...hehehehe! I'm capable of drinking my coffee in a tsa without a handle, or in a jam jar, and enjoy it... I have drunk unforgettable coffees in the deep bush, in a coconut shell! But also, I must say, there are seemingly small things for some people that for me are very unpleasant. The coffee spirits have asked me to say three to evoke them, to say three others that I love to conjure them up. Here I go!

O sol é onipresente em minha cidade. É um sol brilhante, muito quente, às vezes ofuscante, mas minha cidade não é minha cidade sem seu sol. O que é o que nos faz amar coisas que às vezes são estonteantes? Meu sol, minha cidade, meu tormento e meu amor. Acho que isso se chama querência. Dentre as várias formas de sua apresentação, adoro quando parece uma pequena bola de fogo no céu, bem no crepúsculo. Para mostrar esse espetáculo, tive que tirar muitas fotos, pois o meu celular não está à altura da tarefa. No final, optei por uma foto de praia de um tempo atrás.